quarta-feira, outubro 17, 2007

Magical Pieces

The Path


Enquanto seres humanos, conscientes da nossa condição como tal, possuímos uma série de aptidões que nos diferenciam dos restantes habitantes deste planeta e que acentuam a evolução da espécie. Temos a capacidade de optar por aquilo que achamos mais correcto para nós próprios, recusando o que não nos interessa minimamente ou o que não nos trará felicidade alguma. A liberdade de escolha apresenta-se como uma mais valia na nossa vida e somos nós que traçamos as linhas orientadoras do nosso caminho. Salvo em casos extremistas, no nosso dia-a-dia, ninguém nos encosta uma faca à garganta, obrigando-nos a fazer aquilo que não queremos. Somos, na verdade, influenciados por factores intrínsecos à nossa sociedade. O marketing, por exemplo, ludibria-nos a mente para a escolha e aquisição de determinado produto em vez de outro. Outros, como a escolha de uma casa é acompanhada de condicionantes como o preço, o clima da zona, a vizinhança, mas ainda assim, considero que, a maior parte das vezes, a última palavra é de quem tem o porta-moedas na mão.
No entanto, há quem seja mais facilmente influenciável em muitas questões por ter, segundo a minha visão das coisas, um handicap na personalidade, por se mostrar dúbio consigo próprio e nas decisões que eventualmente possa tomar. A sua capacidade de escolha está obviamente condenada. Um adulto recto e perene nas suas convicções é dificilmente dominado por terceiros, resiste e preserva os seus valores morais, pessoais, culturais e afins.
Quando se trata de afectos, o poder de decisão encontra-se igualmente nas nossas mãos. Quando nos decidimos por determinado parceiro(a) e não por outro(a), fazemo-lo após efectuar várias radiografias ao carácter, personalidade, integridade de quem se nos apresenta à frente e se essa pessoa corresponder aos nossos requisitos então optamos conscientemente. Há quem diga que a vida é tentativa e erro. Certo e todas as dúvidas são legítimas. Contudo, ao assumirmos compromissos, somos capazes de discernir o correcto e o errado de opções no seio das relações afectivas. Não há que devanear sobre paixões momentâneas e incontroláveis até porque falo de e para pessoas adultas que supostamente atingiram um nível de maturidade que lhes permite distinguir o benefício e as desvantagens de uma ou outra opção. Para mim, é claro como água. Porém, e porque há sempre várias adversativas algures perdidas, há quem seja dono(a) e senhor(a) de dois pesos e de duas medidas, descurando qualquer tipo de acordos estabelecidos. Outras vontades sobrepõem-se aos compromissos assumidos por duas pessoas. Neste caso, a liberdade de escolha deixa de fazer sentido. Perde-se a equidade nos juízos, actos e decisões e mergulha-se num assolar de escolhas comodistas. Opta-se, assim, por caminhos facilitadores e ausentes de responsabilidades. Como adultos.
Em suma, e repito, a opção de escolha é uma mais valia que nos é oferecida de mão beijada e a qual podemos usar em tudo o que controlamos enquanto seres maduros. Para o bem e para o mal.

Eu, neste momento, e conscientemente, escolho ser feliz. Tout court!

2 comentários:

Faz de Conta disse...

... e já pensaste bem se essas pessoas que optam pelo mais cómodo serão adultos? Terão a maturidade conveniente nun adulto? Ou serão apenas "putos" a brincar aos crescidos? Ou serão apenas "putos" demasiado cobardes para crescerem???...

Fazes bem na tua escolha! Estou contigo!
Bjos:o)
Carla

macati disse...

ola gira!
nem imaginas os erros q ja cometi e eu arrependo-me de alguns... se bem k foi graças a estes erros k aprendi muitas coisas... mesmo assim...
bjnh
manela